sábado, 26 de julho de 2008
O contador de histórias
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BORIS TRANSAR é pseudônimo de um anônimo, varão, brasileiro, maior de idade.
sábado, 5 de julho de 2008
Abusus non tollit usum
Abusus non tollit usum
Fiofó fistado fica uma flor
Definitivamente os filmes da categoria Fetiche saíram do restrito círculo daqueles indivíduos que não tem interesse apenas na cópula, os paráfilos, para uma platéia mais ampla de aficcionados. Essa é a categoria que reúne as práticas sexuais consideradas incomuns, extremas, radicais e, por que não também dizer, controversas, porque nelas se tira prazer de onde menos se espera, inclusive da dor. Ao pé da letra fetiche significa feitiço. No sexo equivale dizer que o desejo pelo objeto ou ser ultrapassou o limite do comum e virou uma devoção. Sobre a palavra e sua significação muito já foi escrito, há muitas hipóteses, algumas sínteses e, no mundo do consumo, tornou-se gênero de classificação para filmes pornôs. Um gênero bastante vasto já que qualquer prática que não seja a penetração do pênis nas cavidades oral e anal pode ser considerada fetiche. De todas as práticas fetichistas o fisting (de fist, punho em inglês) é o de mais alto impacto visual e o mais táctil, daí o seu múltiplo encanto sensível para quem vê os filmes e para quem pratica o ato. Fora das telas constata-se que a prática tem ganho adeptos, o que favorece a produção e o consumo dos filmes, criando um ciclo de estímulo e resposta que não deixa de ser didático. Comprova a existência desse ciclo a recente safra de filmes, numerosa e de qualidade, e a popularização do fisting. Se os filmes não forem suficientemente instrutivos se encontram inúmeras páginas da internet sobre o assunto que oferecem até tutorial ilustrado.
O fisting foi retratado já na Renascença por Michelangelo Buonarroti (1475-1564) para O Juízo Final da Capela Sistina (1508 – 1512), uma punição (ou recompensa) aos sodomitas. A imagem pode ser vista na poção média inferior direita da obra. Durante muito tempo a aparição de fisting nos filmes pornôs produzidos nos Estados Unidos era inaceitável, embora filmes convencionais como Parceiros da Noite (Cruising, 1980), de William Friedkin, e Calígula (Caligula, 1979), de Tinto Brass e Bob Guccione, fizessem referencias não-explícitas à prática. Nos filmes pornôs também era assim, mas em algum momento da pornô história, com o surgimento de grandes rabos e um vírus inoportuno, os maiores paus do mundo se tornaram pequenos e infectantes. A seqüência de fistfuck em Spring Break (Falcon Studios, 1988) ilustra exemplarmente esta situação-limite: mesmo que se juntassem dois paus (Chad Douglas e Cole Carpenter) e vários dildos não se esgotava a capacidade de dilatação do cu de certos astros (Cory Monroe e Chris Burns).
Mesmo toda prevenção não excluía a possibilidade de contágio. Como a castidade não é uma opção viável, adveio de outro membro, a mão, o Super-Pênis não-infectante. Ficaram assim satisfeitas essas duas questões que, naquele momento, pareciam sem solução. Por muitos motivos as variações do padrão sexual têm se tornado mais amplas, vivemos um tempo de muita destreza, mentes abertas e cus idem – o oposto também é verdadeiro –, em que as estrelas dos filmes deixaram de ser o pênis para ser a mão (e sua extensão, o antebraço) dos ativos e o cu (e sua extensão, o cólon) dos passivos.
Robert Mapplethorpe (1946-1989) foi o primeiro a mostrar o fisting em fotografia na exposição Erotic Pictures (Nova York, The Kitchen, 1977) que causou enorme comoção no Estados Unidos. Em 1986 nasceu, em compasso acelerado, o fisting musical no Brasil quando uma cantora baiana, usando saia muito curta, fez sucesso com uma música cujos versos convocava o povo a abrir a roda, enlarguecer (A Roda, Sarajane). Se a letra não fosse tão dúbia, ela se equiparia a Frank Zappa que na música Broken Hearts are for Assholes, do álbum Sheik Yerbouti (1979), fala em fistfuck de forma pioneira. Contudo não há (ainda) filme baiano ou brasileiro de fisting, se um dia existir há o risco que seja em versão carnavalizada.
Fist and Shout já não é lançamento, saiu em 2007 em dois discos, mas é um filme que não pode ser ignorado sob hipótese alguma pois coloca em novos e mais elevados parâmetros essa velha prática. Dirigido por David Hempling, que normalmente trabalha na pós-produção, é uma compilação dos filmes disponíveis online pela Fisting Central. A versão em DVD vem com o selo Raging Stallion, especializada em filmes leather. O trabalho da Fisting Central mostra os avanços da técnica de enlarguecer o ânus e as variações possíveis. Por trás desse espetáculo há o mago do pornô gay, o experiente diretor Chris Ward, que assina a produção com Michael Brandon.
As primeiras cenas de fisting no pornô gay feitas por um estúdio Europeu devem ser creditadas à French Art em Les Hommes Préfèrent les Hommes (1981) e Garçons de Plage (1982), ambos dirigidos por Jean-Daniel Cadinot, protagonizadas por Felipe Gambas. Nos Estados Unidos quem começou a mostrar cenas de fisting foi a Falcon Studios em Spring Break (1988), dirigido por Bill Clayton, com Chris Burns levando o braço de Cole Carpenter sob as vistas de Chad Douglas e Cory Monroe. Esses dois grandes estúdios contribuíram para a popularização da prática, evidenciando que ela havia saído do submundo e ganho o mainstream. O fisting não era uma especialidade da nenhum estúdio, como tornou-se atualmente. Aparecia eventualmente num ou outro filme. Não se pode dizer que é uma prática comum nos filmes leather, pois o exemplo dos filmes de Cadinot indica o contrário. Aparecia como uma seqüência especial, como no recente Communion (Hot House Entertainment, 2007). Tornou-se comum os estúdios oferecem duas versões do mesmo filme, com e sem fisting. A primeira só oferecida com reservas, a segunda mais acessível.
O fisting é um jogo cujo objetivo é dilatar o cu como for possível, usando paus, dildos, mão, antebraço, cotovelo, pés, cones de sinalização, até ele revirar, fazendo brotar no olhinhho uma grande flor escarlate. Com a visão dessa flor percebe-se que esses atletas são tão bonitos por dentro quanto por fora. Se alguém objetar que o cu não foi feito para tal uso ou se alguém duvida que eles ainda mantenham a função original depois de tanto abuso, recorro a um velho provérbio latino que o Membro Desonesto enviou: Abusus non tollit usum (o abuso não tira o uso) pois não creio que apenas a minha opinião baste para provar o contrário.
Fist and Shout é um filme sem roteiro mas com muito clima, o que é bastante no pornô gay que preza a economia de meios e abundância de fins. A ação é ininterrupta num cenário despojado de clube de sexo novaiorquino. Todas as funções técnicas do filme são irrelevantes diante da técnica dos atores. Torna-se desnecessário comentar sobre os dois tipos de lubrificantes usados, a trilha sonora, a indumentária fisting fashion ou a fotografia, basta dizer que são do nível profissional do país que fez do cinema uma grande indústria. Neste tipo de filme não pode ser empregado qualquer ator porque na ação há risco à integridade física. A pornovideografia é um trabalho árduo e revirar o cu no braço é muito mais. Fistar exige aprendizado e dedicação, é muito raro encontrar rapazes jovens que dominem a técnica e ao mesmo tempo tenham talento para os filmes. Os atores de Fist and Shout sabem como dar prazer ao amigo de uma forma que se for mal conduzida pode levar à morte. Eles são bonitos, sexy, másculos e atuam com incrível naturalidade e desenvoltura. O filme não é sombrio nem negativo, embora seja acessório no gênero, em Fist and Shout há demonstração de carinho, afeto e alegria em todas as seqüências.
Destaca-se a atuação de Matthieu Paris, um mancebo de 32 anos, mijador e francês que em parceria com Lee Heyford, um mestiço, asiático-britânico e tatuado, fazem a primeira seqüência do Disco 1. É um troca-troca sem luvas de fisting profundo, punching, duplo fisting e dildo até Paris tirar sangue de Heyford. Na seqüência seguinte vemos um clássico europeu entre Billy Berlin e Matthieu Paris, com uma indumentária leather impecável. Os dois esquentam o couro reciprocamente com dildos para, em seguida, Berlin, com um funil, encher o cu de Paris com lubrificante gel, meter-lhe o braço profundamente e em dose dupla. A terceira seqüência do Disco 1 é multi-racial com o bonito criolão Marc LaSalle, o asiático Lee Heyford e o branquelo Billy Berlin. A primeira bunda a levar braço é a de LaSalle, grande, redonda e gulosa, sua grande flor escarlate desabrocha de forma incomum. Em seguida Berlin oferece o seu bumbum de bebê para o afago dos amigos. O último a ser fistado é Heyford, mostrando habilidades que apenas Paris supera. Fisting em trio tem uma complexidade extra que permite recreação com bolas, work station a quatro mãos, um duplo fisting paralelo horizontal feito pelo ambidestro Heyford, além, claro, do popularíssimo fisting solo com LaSalle. Essa última seqüência é perfeita para encerrar o Disco 1 e criar as expectativas para o seguinte.
O Disco 2 começa de forma auspiciosa com o estreante Carlos Penate, um latino de grande técnica e o viril, sempre disposto, Matthieu Paris, praticando profundas braçadas sem luvas. A impressão que se tem é que Paris possui a cavidade abdominal inteiramente vazia para caber o antebraço de Penate até o cotovelo, uma extensão que, num homem adulto, pode ultrapassar os 40 cm. Paris é incrivelmente espetacular nas dimensões da largura e da profundidade. Lee Heyford e Billy Berlin fazem a seqüência seguinte um troca-troca que repete as performances do Disco 1, a particularidade dessa seqüência é a empatia entre os dois resulta num final terno que a edição enfatiza como parte de uma composição coerente e lógica. Na última seqüência Butch Grand recebe os convidados Violator (o único que não é fistado) e Matthieu Paris para um final épico. Violator tem o antebraço tatuado com uma escala de polegadas e Grand é o primeiro a sentir toda a extensão e habilidade desse membro. Paris também dá uma mãozinha para, em seguida, também ele levar o antebraço de Violator, que executa com Grand e Paris um memorável duplo fisting paralelo vertical. Depois o trio se embaralha em posições e manobras complexas demais para serem descritas. O Disco 2 encerra o filme acaba deixando lição até para os jardineiros: fiofó fistado fica uma flor.
Fist and Shout é um filme que consagra Matthieu Paris como um gênio do fisting. Não causa surpresa que um talento como ele tenha nascido na França e ganho notoriedade na América tal qual Miss Liberty e seu altivo braço. Em Mister Fister (Hot House / Club Inferno, 2007), dirigido por Michael Clift e atuando ao lado do bonitão Kent North, fica a dúvida se o título de Mister vai para Paris ou para North. Pouco importa, pela atuação de Paris em Fist and Shout ele já seria merecedor do título de Sir.
Saiba Mais:
Definitivamente os filmes da categoria Fetiche saíram do restrito círculo daqueles indivíduos que não tem interesse apenas na cópula, os paráfilos, para uma platéia mais ampla de aficcionados. Essa é a categoria que reúne as práticas sexuais consideradas incomuns, extremas, radicais e, por que não também dizer, controversas, porque nelas se tira prazer de onde menos se espera, inclusive da dor. Ao pé da letra fetiche significa feitiço. No sexo equivale dizer que o desejo pelo objeto ou ser ultrapassou o limite do comum e virou uma devoção. Sobre a palavra e sua significação muito já foi escrito, há muitas hipóteses, algumas sínteses e, no mundo do consumo, tornou-se gênero de classificação para filmes pornôs. Um gênero bastante vasto já que qualquer prática que não seja a penetração do pênis nas cavidades oral e anal pode ser considerada fetiche. De todas as práticas fetichistas o fisting (de fist, punho em inglês) é o de mais alto impacto visual e o mais táctil, daí o seu múltiplo encanto sensível para quem vê os filmes e para quem pratica o ato. Fora das telas constata-se que a prática tem ganho adeptos, o que favorece a produção e o consumo dos filmes, criando um ciclo de estímulo e resposta que não deixa de ser didático. Comprova a existência desse ciclo a recente safra de filmes, numerosa e de qualidade, e a popularização do fisting. Se os filmes não forem suficientemente instrutivos se encontram inúmeras páginas da internet sobre o assunto que oferecem até tutorial ilustrado.
O fisting foi retratado já na Renascença por Michelangelo Buonarroti (1475-1564) para O Juízo Final da Capela Sistina (1508 – 1512), uma punição (ou recompensa) aos sodomitas. A imagem pode ser vista na poção média inferior direita da obra. Durante muito tempo a aparição de fisting nos filmes pornôs produzidos nos Estados Unidos era inaceitável, embora filmes convencionais como Parceiros da Noite (Cruising, 1980), de William Friedkin, e Calígula (Caligula, 1979), de Tinto Brass e Bob Guccione, fizessem referencias não-explícitas à prática. Nos filmes pornôs também era assim, mas em algum momento da pornô história, com o surgimento de grandes rabos e um vírus inoportuno, os maiores paus do mundo se tornaram pequenos e infectantes. A seqüência de fistfuck em Spring Break (Falcon Studios, 1988) ilustra exemplarmente esta situação-limite: mesmo que se juntassem dois paus (Chad Douglas e Cole Carpenter) e vários dildos não se esgotava a capacidade de dilatação do cu de certos astros (Cory Monroe e Chris Burns).
Mesmo toda prevenção não excluía a possibilidade de contágio. Como a castidade não é uma opção viável, adveio de outro membro, a mão, o Super-Pênis não-infectante. Ficaram assim satisfeitas essas duas questões que, naquele momento, pareciam sem solução. Por muitos motivos as variações do padrão sexual têm se tornado mais amplas, vivemos um tempo de muita destreza, mentes abertas e cus idem – o oposto também é verdadeiro –, em que as estrelas dos filmes deixaram de ser o pênis para ser a mão (e sua extensão, o antebraço) dos ativos e o cu (e sua extensão, o cólon) dos passivos.
Robert Mapplethorpe (1946-1989) foi o primeiro a mostrar o fisting em fotografia na exposição Erotic Pictures (Nova York, The Kitchen, 1977) que causou enorme comoção no Estados Unidos. Em 1986 nasceu, em compasso acelerado, o fisting musical no Brasil quando uma cantora baiana, usando saia muito curta, fez sucesso com uma música cujos versos convocava o povo a abrir a roda, enlarguecer (A Roda, Sarajane). Se a letra não fosse tão dúbia, ela se equiparia a Frank Zappa que na música Broken Hearts are for Assholes, do álbum Sheik Yerbouti (1979), fala em fistfuck de forma pioneira. Contudo não há (ainda) filme baiano ou brasileiro de fisting, se um dia existir há o risco que seja em versão carnavalizada.
Fist and Shout já não é lançamento, saiu em 2007 em dois discos, mas é um filme que não pode ser ignorado sob hipótese alguma pois coloca em novos e mais elevados parâmetros essa velha prática. Dirigido por David Hempling, que normalmente trabalha na pós-produção, é uma compilação dos filmes disponíveis online pela Fisting Central. A versão em DVD vem com o selo Raging Stallion, especializada em filmes leather. O trabalho da Fisting Central mostra os avanços da técnica de enlarguecer o ânus e as variações possíveis. Por trás desse espetáculo há o mago do pornô gay, o experiente diretor Chris Ward, que assina a produção com Michael Brandon.
As primeiras cenas de fisting no pornô gay feitas por um estúdio Europeu devem ser creditadas à French Art em Les Hommes Préfèrent les Hommes (1981) e Garçons de Plage (1982), ambos dirigidos por Jean-Daniel Cadinot, protagonizadas por Felipe Gambas. Nos Estados Unidos quem começou a mostrar cenas de fisting foi a Falcon Studios em Spring Break (1988), dirigido por Bill Clayton, com Chris Burns levando o braço de Cole Carpenter sob as vistas de Chad Douglas e Cory Monroe. Esses dois grandes estúdios contribuíram para a popularização da prática, evidenciando que ela havia saído do submundo e ganho o mainstream. O fisting não era uma especialidade da nenhum estúdio, como tornou-se atualmente. Aparecia eventualmente num ou outro filme. Não se pode dizer que é uma prática comum nos filmes leather, pois o exemplo dos filmes de Cadinot indica o contrário. Aparecia como uma seqüência especial, como no recente Communion (Hot House Entertainment, 2007). Tornou-se comum os estúdios oferecem duas versões do mesmo filme, com e sem fisting. A primeira só oferecida com reservas, a segunda mais acessível.
O fisting é um jogo cujo objetivo é dilatar o cu como for possível, usando paus, dildos, mão, antebraço, cotovelo, pés, cones de sinalização, até ele revirar, fazendo brotar no olhinhho uma grande flor escarlate. Com a visão dessa flor percebe-se que esses atletas são tão bonitos por dentro quanto por fora. Se alguém objetar que o cu não foi feito para tal uso ou se alguém duvida que eles ainda mantenham a função original depois de tanto abuso, recorro a um velho provérbio latino que o Membro Desonesto enviou: Abusus non tollit usum (o abuso não tira o uso) pois não creio que apenas a minha opinião baste para provar o contrário.
Fist and Shout é um filme sem roteiro mas com muito clima, o que é bastante no pornô gay que preza a economia de meios e abundância de fins. A ação é ininterrupta num cenário despojado de clube de sexo novaiorquino. Todas as funções técnicas do filme são irrelevantes diante da técnica dos atores. Torna-se desnecessário comentar sobre os dois tipos de lubrificantes usados, a trilha sonora, a indumentária fisting fashion ou a fotografia, basta dizer que são do nível profissional do país que fez do cinema uma grande indústria. Neste tipo de filme não pode ser empregado qualquer ator porque na ação há risco à integridade física. A pornovideografia é um trabalho árduo e revirar o cu no braço é muito mais. Fistar exige aprendizado e dedicação, é muito raro encontrar rapazes jovens que dominem a técnica e ao mesmo tempo tenham talento para os filmes. Os atores de Fist and Shout sabem como dar prazer ao amigo de uma forma que se for mal conduzida pode levar à morte. Eles são bonitos, sexy, másculos e atuam com incrível naturalidade e desenvoltura. O filme não é sombrio nem negativo, embora seja acessório no gênero, em Fist and Shout há demonstração de carinho, afeto e alegria em todas as seqüências.
Destaca-se a atuação de Matthieu Paris, um mancebo de 32 anos, mijador e francês que em parceria com Lee Heyford, um mestiço, asiático-britânico e tatuado, fazem a primeira seqüência do Disco 1. É um troca-troca sem luvas de fisting profundo, punching, duplo fisting e dildo até Paris tirar sangue de Heyford. Na seqüência seguinte vemos um clássico europeu entre Billy Berlin e Matthieu Paris, com uma indumentária leather impecável. Os dois esquentam o couro reciprocamente com dildos para, em seguida, Berlin, com um funil, encher o cu de Paris com lubrificante gel, meter-lhe o braço profundamente e em dose dupla. A terceira seqüência do Disco 1 é multi-racial com o bonito criolão Marc LaSalle, o asiático Lee Heyford e o branquelo Billy Berlin. A primeira bunda a levar braço é a de LaSalle, grande, redonda e gulosa, sua grande flor escarlate desabrocha de forma incomum. Em seguida Berlin oferece o seu bumbum de bebê para o afago dos amigos. O último a ser fistado é Heyford, mostrando habilidades que apenas Paris supera. Fisting em trio tem uma complexidade extra que permite recreação com bolas, work station a quatro mãos, um duplo fisting paralelo horizontal feito pelo ambidestro Heyford, além, claro, do popularíssimo fisting solo com LaSalle. Essa última seqüência é perfeita para encerrar o Disco 1 e criar as expectativas para o seguinte.
O Disco 2 começa de forma auspiciosa com o estreante Carlos Penate, um latino de grande técnica e o viril, sempre disposto, Matthieu Paris, praticando profundas braçadas sem luvas. A impressão que se tem é que Paris possui a cavidade abdominal inteiramente vazia para caber o antebraço de Penate até o cotovelo, uma extensão que, num homem adulto, pode ultrapassar os 40 cm. Paris é incrivelmente espetacular nas dimensões da largura e da profundidade. Lee Heyford e Billy Berlin fazem a seqüência seguinte um troca-troca que repete as performances do Disco 1, a particularidade dessa seqüência é a empatia entre os dois resulta num final terno que a edição enfatiza como parte de uma composição coerente e lógica. Na última seqüência Butch Grand recebe os convidados Violator (o único que não é fistado) e Matthieu Paris para um final épico. Violator tem o antebraço tatuado com uma escala de polegadas e Grand é o primeiro a sentir toda a extensão e habilidade desse membro. Paris também dá uma mãozinha para, em seguida, também ele levar o antebraço de Violator, que executa com Grand e Paris um memorável duplo fisting paralelo vertical. Depois o trio se embaralha em posições e manobras complexas demais para serem descritas. O Disco 2 encerra o filme acaba deixando lição até para os jardineiros: fiofó fistado fica uma flor.
Fist and Shout é um filme que consagra Matthieu Paris como um gênio do fisting. Não causa surpresa que um talento como ele tenha nascido na França e ganho notoriedade na América tal qual Miss Liberty e seu altivo braço. Em Mister Fister (Hot House / Club Inferno, 2007), dirigido por Michael Clift e atuando ao lado do bonitão Kent North, fica a dúvida se o título de Mister vai para Paris ou para North. Pouco importa, pela atuação de Paris em Fist and Shout ele já seria merecedor do título de Sir.
Saiba Mais:
BORIS TRANSAR é pseudônimo de um anônimo, varão, brasileiro, maior de idade.
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